Burnout: alerta máximo

Falta de motivação, sensação de esgotamento físico e mental, vontade de se isolar. Irritabilidade, pessimismo, dificuldade de concentração, ansiedade. Dores de cabeça e nas costas, fraqueza, mudanças bruscas de humor, insônia, lapsos de memória. A combinação de todos esses sintomas tem nome: Síndrome de Burnout, (ou Síndrome do Esgotamento Nervoso).

A síndrome, que foi definida pelo psiquiatra alemão Herbert Freundeberg em 1974, pode ser desenvolvida em resposta ao estresse excessivo e prolongado de atividades relacionadas ao trabalho. A palavra Burnout, de origem inglesa, é resultante de duas outras: burn, que significa "queimar" e out, que quer dizer "fora". Em tradução para o português, o termo expressa "queimar por completo". O estado de exaustão intensa nos níveis físico e mental faz com que um indivíduo se sinta sobrecarregado a ponto de tornar-se incapaz de responder às demandas constantes de sua função no trabalho.

O estresse faz parte da vida de todos nós, principalmente devido ao excesso de atividades que exercemos e às inúmeras possibilidades da vida moderna. Entretanto, é importante estar atento a quando esse estresse se torna nocivo e insalubre. Todo profissional conhece alguém da área que já abandonou a profissão, ou que até mesmo precisou se afastar por estar à beira de um colapso. Outros profissionais reconhecem esses sintomas, porém se tornam relutantes em procurar ajuda por considerar que se sentir de determinada forma é inerente ao status quo de sua ocupação.

O mal está se popularizando através do exemplo em que passou a jornalista Izabella Camargo. Ela está usando todos os meios possíveis para divulgar o que aconteceu em seu ritmo exaustivo de trabalho na TV em jornais de madrugada e manhã. O alerta está sendo feito devido aos males que a síndrome provoca nas pessoas.

Com Nova Escola