Algo que chamou a atenção de forma significativa na campanha eleitoral foi o Ranking dos políticos. O portal classifica senadores e deputados federais do melhor para o pior. Sua propaganda foi bem forte na TV e internet às vésperas do primeiro turno, exibindo vídeo com um banquete cheio de dinheiro e fartura. Ao fundo, estão vozes com promessas de defesa ao povo.
Renato Dias, diretor-executivo do site, lembra que o Ranking atua desde 2012, com o objetivo de fornecer subsídios aos cidadãos para eleger representantes honestos, com a ficha limpa e bom desempenho no Congresso. Desde seu lançamento, a plataforma cresce de forma exponencial. No mês de agosto, foram registrados 700 mil acessos e mais de 10 milhões de pageviews, crescimento de 100% em relação à média mensal aferida em 2017.
"A pontuação dos políticos é definida de acordo com os dados que obtemos sobre gastos, assiduidade, fidelidade partidária e processos judiciais. Consideramos como válidas as informações vindas de fontes oficiais, como sites governamentais e de veículos de mídia de primeira linha. Além disso, acompanhamos as votações mais importantes, e pontuamos os políticos de acordo com sua qualidade legislativa. O valor das leis analisadas é definido por nosso Conselho de Avaliação de Leis, levando em conta o quanto elas ajudam ou atrapalham o País."
Segundo o DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, 407 deputados federais disputaram a reeleição. Deste total, os 50 candidatos que estavam com melhor avaliação no Ranking dos Políticos tiveram um índice de reeleição de 76%, entre eles está Daniel Coelho (PPS/PE) enquanto a reeleição dos demais parlamentares foi de apenas 50%. Ao todo, foram cerca de 5.440.000 votos válidos. Jarbas Vasconcelos, citado também entre os melhores, foi eleito senador.
