O voto pela internet

Com a limitação de gastos de campanha e tempo reduzido em TV e rádio, especialistas em marketing eleitoral consideram que o uso da internet será decisivo nestas eleições, e com isso, sai na frente o candidato que consegue reunir uma maior amplitude de seguidores.

No Facebook, o governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) é líder de curtidas e seguidores. Inclusive, para evitar confusão, as postagens da página oficial do Governo de Pernambuco foram interrompidas em 30 de junho, em virtude da lei eleitoral. Sua equipe tem reforçado nas imagens de campanha e feitos, além de promover interação com os seguidores, até por WhatsApp.

O Facebook de Armando Monteiro (PTB), além de citar dados de seu "currículo político", também mostra um pouco da sua vida pessoal, o que permite maior aproximação com os seguidores. O Twitter - onde ele lidera em número de seguidores - possui muitos tweets sobretudo com o dia a dia do candidato.

O ex-prefeito de Petrolina Júlio Lóssio (Rede), por exemplo, apesar de apresentar um número de seguidores no Twitter maior que boa parte dos demais candidatos (são 2.787), não movimenta a sua conta desde o dia 3 de julho de 2015. 

O ex-deputado Maurício Rands tem afirmado que vai centrar sua campanha em mídias sociais, mas sua página oficial foi lançada recentemente e ainda conta com poucos seguidores. Lançou seu site, em que afirma ser "um conceito inovador de uma plataforma completa de campanha digital pensando na participação e colaboração efetiva do povo na campanha".

A página da candidata Dani Portela (PSOL) no Facebook chega a ter menos seguidores que a sua pessoal. Enquanto que a "política" possui 3.720 seguidores, a "pessoa" tem 4.999 amigos. As candidatas Ana Patrícia Alves (PCO) e Simone Fontana (PSTU) parecem não ser adeptas do Facebook. Na rede social, elas têm, respectivamente, 605 e 381 amigos.

do Jornal Destak