O fim de um ministério

O cantor Feliciano do Amaral, 97 anos, morreu na manhã do sábado (7) em Porto Velho, após falência múltipla dos órgãos. O pastor estava internado em um hospital particular desde o dia 20 de junho. Era conhecido como Rouxinol do Sertão.

Feliciano era de Minas Gerais, morou vários anos em Recife. Com a idade avançada, familiares decidiram que ele e sua esposa Rubenita ficariam em Rondônia (Norte do país). No meio evangélico, é reconhecido internacionalmente. Escreveu vários dos hinos que cantou e já gravou muitos louvores famosos e do hinário evangélico. Ao todo, foram 39 discos, que foram transformados em CDs e percorrem gerações.

Começou as atividades como cantor evangélico em 1948, gravando do 1º disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira. Este é um dos primeiros registros sonoros de música evangélica do País, seguindo por 70 anos de ministério pastoral e musical.

Seu último disco gravado originalmente foi o Especial 90 Anos - Jardim de Oração (2010) onde trouxe uma nova versão para a música de Miriam Pereira, Amor profundo.

Em 2013, foi reconhecido pelo Guinness Book, como o cantor mais velho no mundo ainda em atividade. Nasceu em Minas Gerais,  em 20 de outubro 1920 e era famoso internacionalmente no meio evangélico.

A família de Feliciano deixou o público informado sobre a sua situação de saúde até o fim. O enterro aconteceu no domingo em cemitério local. Artistas e o público fizeram suas homenagens. Cristina Mel, Matos Nascimento e Sandrinha reconheceram seu ministério. Várias pessoas cantaram trechos de hinos e mostraram suas raridades.