A conta do prejuízo

De acordo com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), subiu para 88 o número de cidades pernambucanas que decretaram situação de emergência devido ao desabastecimento de combustível, causado pela greve dos caminhoneiros.

O governo do Estado, em parceria com o Exército, organizou comboios que saíram do Porto de Suape com combustível para abastecer os serviços essenciais e parte dos postos. O esquema também forneceu diesel para as empresas de ônibus, que voltaram a circular normalmente. Fiscais do Grande Recife Consórcio de Transporte atuaram para garantir o funcionamento do transporte público.

A região do Vale do São Francisco, maior exportadora de frutas do país, já contabiliza um prejuízo de R$ 570 milhões ao final do oitavo dia de paralisação dos caminhoneiros. A conta foi apresentada pelo presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira.

A paralisação vem atingindo fortemente o setor, que deixou de comercializar, nesta semana, para os mercados interno e externo 40 mil toneladas de uvas e 60 mil toneladas de mangas, além de mais 200 mil toneladas de outras frutas, a exemplo de acerola, banana, coco e mamão.