Saúde no ar

11 de abril é a data que marca o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, uma enfermidade descoberta há 201 anos . A pesquisadora da Universidade de Brasília, Márcia Renata Mortari, explica o que é a doença e a importância de reforçar os estudos para tratamento e cura. 

A doença age corrompendo o sistema nervoso central afetando funções do corpo como os movimentos, equilíbrio, lentidão na mobilidade, tremores e diminuição dos reflexos. Por isso, os pacientes que vivem com Parkinson dependem da ajuda de outras pessoas para manter uma rotina de vida. Mas essa é uma missão difícil. 

O Parkinson pode ser tratado com nove medicamentos que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde. Além disso, existem outros três medicamentos que são oferecidos por meio do Programa Farmácia Popular. Esses remédios podem ser retirados com até 90% de desconto.

“A pessoa que tem sintomas que possam ser indicativos, eventualmente, da doença de Parkison. Ela pode procurar o seu clínico geral na Atenção Básica, e encaminhado para um profissional neurologista para dizer se essa pessoa tem ou não Parkinson. Uma vez confirmada a doença, essa pessoa tem disponível no SUS, o tratamento farmacológico pela Assistência Farmacêutica especializada e, caso ele se encaixe nos critérios de elegibilidade, pode ter acesso aos procedimentos cirúrgicos”.