Os números da economia


>>> Segundo informações divulgadas nesta semana pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o DIEESE, a cesta básica ficou mais barata em 12 capitais do país. A cidade com maior queda foi Salvador (-4,07%), seguida por Recife (-3,82%) e Belém (-3,24%).


São considerados itens da cesta básica 13 produtos: arroz, feijão, carne, farinha, batata, tomate, pão, café, leite, banana, açúcar, óleo e manteiga.

A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 441,19), seguida por São Paulo (R$ 437,84), Porto Alegre (R$ 434,70) e Florianópolis (R$ 426,79). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 322,88) e Aracaju (R$ 339,77).

Com base na cesta mais cara, que, em março, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. 

No mês de março, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.706,44, ou seja, 3,89 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.

>>> O volume de serviços oferecidos no Brasil subiu 0,1% em fevereiro, em comparação com janeiro de 2018 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando a comparação é feita com o mesmo mês de 2017, o setor registrou diminuição de 2,2%. Com isso, o acúmulo de queda chegou a 1,8% em um ano. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas, já que, de acordo com a pesquisa da Reuters, a expectativa era de alta de 0,5%. 


O instituto também revelou que o volume de vendas do comércio varejista caiu 0,2% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. A análise levou em conta o ajuste sazonal, que é um acerto que se faz em função da variação de uma estação do ano para outra. O recuou veio após um salto de 0,8% de dezembro para janeiro. Em 12 meses, o setor acumula alta de 2,8% e mantém a trajetória de recuperação.