Representantes do Fopecom - Fórum Pernambucano de comunicação chegaram pontualmente ás 14 horas. O porteiro tentou contato várias vezes com a redação e nada de ninguém por lá. A espera foi longa: quase uma hora. Uma repórter do "Diário" ajudou no sentido de que poderíamos falar com algum diretor do grupo. Assim aconteceu. Falamos com três diretoras, que nos informaram desconhecer a ação pedindo desculpas pelo aguardo na falta de comunicação. O MPPE vai decidir o que fazer nesta situação. O feecidadaniape acompanhou tudo e estava no grupo.
Entenda o caso - Em 01 de setembro de 2017, a imagem de uma mulher estirada no chão, com a região íntima exposta estampou a capa da edição 2724 do AQUI PE. A mulher era Diana. Negra, pobre e moradora de rua, Sofreu violência duas vezes: a primeira por seu assassino, a segunda pelo desrespeito à sua imagem.
É apontado por ferir a Constituição Federal, no que se refere aos direitos humanos, e o Código de Ética dos Jornalistas. O Inquérito foi baseado no propósito de “garantir o direito à comunicação em consonância com os demais direitos humanos”. Na portaria publicada no dia 06 de setembro de 2017 – um dia após organizações de direitos humanos criarem uma nota de repúdio exigindo retratação.
O jornal viola direitos fundamentais garantidos e reificados em declarações e tratados internacionais do quais o Brasil é signatário, além de regulamentações brasileiras.
Foi decidido que o jornal deveria fazer:
Série de reportagens que abordem os direitos da população negra e da população socioeconomicamente excluída, com auxílio das instituições e movimentos sociais de direitos humanos, durante a semana do dia 10 de dezembro, em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos;
Apoio na realização de seminário sobre direito à comunicação a se realizar em fevereiro de 2018;
Participação em formação/capacitação.