A natureza agradece

 Um panorama da coleta seletiva na justiça brasileira está no 1º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A publicação revela  que o melhor desempenho socioambiental dos tribunais é na reciclagem de papeis – 59,8% deles encaminharam papeis para reciclagem. O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) impediu que 29 toneladas de lixo fossem jogadas em aterros e lixões da Região Metropolitana de Belém em 2016.  Uma montanha de papel, plástico, vidros, pilhas, baterias, tinta de impressora, metal foi encaminhada para coleta seletiva.

A quantidade de papel do TJPA reciclado em 2016 foi de 20 toneladas, 27% a mais que o volume reciclado em 2015. O Tribunal da Justiça Militar do Rio Grande do Sul (TJMRS) também deu sua contribuição ao meio ambiente ao enviar para o mesmo destino 1.610 quilos do lixo produzido nas dependências da corte.  O segundo melhor índice de reciclagem na Justiça é o de plásticos. De acordo com o 1º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, os tribunais encaminharam à reciclagem 45,5% dos plásticos que produziram. Em seguida, vem o percentual de reciclagem de metais, 33%, e o de vidros, 24,1%. O balanço aponta que a simples separação de materiais já é feita por 29,5% dos tribunais brasileiros.