Segurança pública e lotação dos veículos estão entre as principais reclamações dos usuários do Sistema Via Livre BRT, na região metropolitana do Recife, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP). O objetivo do estudo foi analisar o impacto que o sistema de BRT teve na vida dos usuários.
Os quesitos que tiveram mais respostas associadas a uma piora ou situação similar em relação ao deslocamento anterior à implementação (em 2014) foram: lotação do veículo (55% de igual, pior ou muito pior no Leste-Oeste e 63% no Norte-Sul) e segurança contra roubos, furtos, violência (55% no Leste-Oeste e 86% no Norte-Sul). Também foram mal avaliados os quesitos de disponibilidade do serviço no final de semana e à noite (35% no Leste-Oeste e 51% no Norte-Sul). 78% dos usuários do corredor Norte-Sul e 84% do Leste-Oeste consideram que, de maneira geral, o sistema melhorou em relação ao que era oferecido anteriormente.
Com base nos resultados, as recomendações foram agrupadas em três grandes temas: aprimorar a infraestrutura e operação dos corredores, aprimorar as condições de acesso para pedestres e ciclistas e promover desenvolvimento ao transporte sustentável. A pesquisa aponta que o impacto de tais pontos poderia ser minimizado com soluções básicas e fáceis como garantir o corredor exclusivo para o BRT. Na prática, as medidas resultariam, por exemplo, numa melhor distribuição do tempo da frota e, consequentemente, uma diminuição na lotação dos coletivos
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Segundo o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transportes, André Melibeu, algumas medidas para melhorar a situação do Via Livre já foram tomadas, como a ampliação da frota do Leste-Oeste. "De modo geral, a pesquisa nos fornece informações importantes que nos ajudarão a melhorar o serviço".
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