O curioso mundo da TV

A Record estreou recentemente a novela bíblica Apocalipse. No entanto, além de obter lucro e audiência, o canal tem usado a trama para outros fins. Segundo o jornalista Flávio Ricco, a produção tem incitado ataques ao catolicismo: "Não por acaso são tantos os ataques que o catolicismo vem recebendo em praticamente todos os seus capítulos. Trata-se de uma bandeira levantada sem qualquer pudor e de forma tão direta, que tem surpreendido e tirado o ânimo de boa parte da equipe que faz parte dela."

Ainda sobre Apocalipse.... Anunciada com bastante entusiasmo pela Record, a novela Apocalipse continua dando “desgosto” para o canal. No PNT, a trama obteve um dos piores desempenhos da história das novelas bíblicas da emissora, que começou a investir no gênero em 2015 com Os Dez Mandamentos.

Fortaleza, local onde Apocalipse obteve os alarmantes 6 pontos de média contra 14 da trama infantil do SBT. Já em Belém, onde a última semana de O Rico e Lázaro conquistou uma média de 23 pontos, o folhetim de Vivian de Oliveira marcou apenas 13 pontos. Uma queda de mais de 43%. Recife tem média de 10 pontos.

Já por aqui... O coletivo Tururu publicou um texto analisando as produções "investigativas". "Os programas policialescos de TV, aqueles onde a maioria dos apresentadores são homens, brancos, defensores do jargão “bandido bom é bandido morto” que condena e executa a pena sob o suspeito que aparece na cena do suposto crime ou à alguém que tenha sido assassinado, sem nem sequer o caso tenha passado por apenas uma instância da justiça, causam um desserviço a opinião pública e contribuem para a estigmatização das comunidades pobres.

As características desses programas são bem similares e variam em pouca coisa de estado para estado, possuem roteiro simples, jornalismo de baixíssima qualidade e de investigação pífia e passam a dilacerar ódio com o argumento de que são livres e que qualquer tipo de ato incisivo em suas matéria qualifica censura, e, portanto, inibindo-os de exercer seu “papel” de propagar informação (em muitos casos mentirosas e rasas, diga-se de passagem).

Ao que se sabe, várias denúncias são feitas constantemente à esse tipo de jornalismo(jornalixo), por quem entende que a profissão deve ser feita com responsabilidade e alinhada ao discurso dos Direitos Humanos, preservando o direito de respostas às pessoas e não expor na mídia de forma sensacionalista, através de violações estereotipadas e preconceituosas do povo, sobretudo do povo pobre. [...] "

do TVfoco e Coletivo tururu