O assunto é saúde


A população idosa no Brasil aumentou. Pelo menos é o que aponta a última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, a PNAD Contínua de 2016, divulgada pelo IBGE. De acordo com os dados, a população com 60 anos ou mais aumentou 16% entre 2012 e 2016, atingindo a marca de mais de 29 milhões de brasileiros. Hoje a população idosa corresponde a 14,4% de toda a população. Na contramão, o número de crianças até nove anos de idade caiu de 14% para 12,9%.

Levantamento também calculou que no ano passado a população brasileira era de mais de 205 milhões. Destes, 51,5% é de mulheres e 48,5% são homens. A pesquisa ainda revelou que 42% da população está concentrada na região Sudeste do país. O número de pessoas que se declararam pretas cresceu quase 15%. Já os que se declararam pardos cresceu 6,6%. A população que se declarou branca caiu de 46,6% para 44,2%

No ano passado, segundo a PNAD, havia mais de 69 milhões de domicílios no Brasil, dos quais mais de 97% possuíam uma televisão e mais de 63% tinham acesso à internet.

Juliana* Silva, órfã de pai e mãe, de 29 anos, cresceu envolta ao sonho de construir uma família. Conheceu Paulo*, ainda nova, no bairro que morava com o irmão e o avô, em Valparaíso, Goiás.  Foram nove anos de discussões seguidas de agressões por parte de Paulo. Após a gravidez, Juliana acreditou que o marido se tornaria um homem compreensivo. Enganou-se. 

Com o nascimento da filha do casal, as agressões físicas eram uma rotina familiar. Nem a presença da pequena Lilian* (filha do casal), três anos, era motivo de intimidação para Paulo. 

A história de Juliana engorda a triste estatística de mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. No Brasil, a cada hora são 503 vítimas de agressão física, segundo o Datafolha.
Hoje, existem três números para denúncias de violência contra mulheres: o disque 100, voltado para meninas vítimas de abuso e exploração sexual, além do 180, para casos de violência doméstica.  Para moradores do Distrito Federal, o número é 156, opção 6.