Bolsa família em 2018

O governo Temer dará um reajuste acima da inflação ao Bolsa Família em 2018, ano eleitoral, disse o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra. "Deve ser acima da inflação. Alguma coisa acima da inflação. Pode ser meio por cento, um por cento. Então, o que vai ter lá pelo mês de março e abril, vai ser por aí", estimou ontem o ministro, em visita ao Rio. Ele ainda afirmou não ver problema no acréscimo acontecer em ano eleitoral.

A previsão do mercado é que a inflação acumulada em 12 meses feche 2017 em 3,09%. Se confirmada, a alta do benefício seria entre 3,59% e 4,09%. No ano passado, o programa teve reajuste de 12,5% depois de dois anos sem aumento.

Neste ano, o governo Temer chegou a avaliar um aumento de 5% ou mais para o programa social. Este ajuste, contudo, acabou suspenso no fim de junho com a frustração de receitas e a dificuldade de cumprir a meta fiscal deste ano. Em média, o valor do subsídio é de R$ 182 por família.

O ministro informou que o aumento da meta fiscal - para rombo de R$ 159 bilhões - ajudará a bancar o reajuste. "É outro universo para trabalhar", disse Terra.
Outro fator que contribuiu para o incremento foi a revisão dos pagamentos de auxílios-doença, que geraram ganhos de R$ 5 bilhões anuais. Quase 85% dos beneficiários que recebem a ajuda federal, na verdade, estão aptos para trabalhar, segundo Terra.

do destak jornal