O assunto é comunicação

Pesquisa da Kantar IBOPE Media, realizada entre maio e julho de 2017, aponta que o tempo médio diário dedicado pelo brasileiro à atividade de ouvir rádio é de 4 horas e 40 minutos. 35% dos ouvintes declararam ouvir rádio quando precisam de uma atualização rápida das notícias. 32% disseram prestar atenção sempre ou quase sempre à publicidade veiculada no meio – de janeiro a julho deste ano, foram ao ar mais de 3 milhões de inserções publicitárias.

“Hoje com a correria do dia a dia e a quantidade infinita de informações em todas as mídias, o rádio se tornou mais forte ainda, se aliando com as novas tendências, com as redes sociais, os portais de notícias, com o novo jornalismo. Por isso ele continua sendo uma fonte importante de informação e prestação de serviço, pois o rádio além de fazer companhia para o ouvinte, informa desde o factual, passando pela promoção do mercado, da loja de eletro, até o show musical. Sendo, assim, o veículo de comunicação que melhor se adequa as nossas vidas”, opina o coordenador artístico do Grupo RCN de Comunicação (Três Lagoas/MS), Fernando Moraes.

52 milhões de pessoas escutam rádio em 13 regiões metropolitanas no Brasil, sendo 52% mulheres e 48% homens. O pico de consumo do meio ocorre entre 10h e 11h da manhã, quando o rádio alcança 37 milhões de pessoas diferentes em um intervalo de 30 dias. 

do loucosporradio.com.br

O jornal "dito popular e barato" AquiPE tem de dar satisfações ao Ministério público estadual sobre uma denúncia feita pela exposição de uma mulher que havia sido espancada. A preocupação é investigar as maneiras como a publicação contribui para a manutenção da violência simbólica-midiática sobre a mulher. Em uma análise contextualizada, compreende-se que a mídia é capaz de criar e reforçar estereótipos de gênero, raça e etnia no imaginário social.

Nesta semana, uma audiência no MP aconteceu, referente àquela capa violadora que motivou a publicação de uma nota coletiva. A nova audiência será no dia 23 de outubro, às 14h. São sugeridas várias ações visando à retratação e à reparação do grupo. Entre elas, apoio à realização de um seminário de sensibilização/educação sobre DH à Comunicação para os profissionais do grupo; a produção/publicação de uma série de matérias também sobre vários temas, com uma abordagem dos DH (população negra, população socialmente excluída), tendo o apoio das entidades participantes; divulgação de campanha - nas redes sociais do AquiPE - sobre DH.

Lembrando que o jornal do grupo R2, não é o primeiro a passar por denúncias. Quando foi lançada há alguns anos, a Folha de PE recebeu várias críticas por publicar fotos de pessoas assassinadas. O que não existe mais em seu editorial.