A luta dos rodoviários contra os patrões continua. Na tarde desta terça, 12 de julho houve mais uma rodada sem sucesso. A afirmação está estampada na internet, por um de seus representantes, Aldo Lima:
"A quarta rodada de negociações da nossa campanha salarial aconteceu sem avanços. .. Eles fingem que negociam e nós não fingiremos que estamos acreditando nisso!
Hoje o Presidente do sindicato com medo dos trabalhadores ficou do lado de dentro dos portões do Ministério do Trabalho para não se misturar a categoria.
Fez isso porque considerou avanço ter levado uma proposta reduzida para patronal de 10% de aumento nos salários e ticket de R$ 266,50 que a patronal NÃO ACEITOU E SEQUER RESPONDEU!!!
NÃO EXISTIRAM AVANÇOS!!!
AVANÇO seria discutir nessa campanha salarial a permanência dos cobradores, MAS ELES NÃO QUEREM SABER DISSO.
AVANÇO seria um aumento maior que a inflação e um ticket com valores próximos aos dos outros Estados ( que giram em torno de R$ 300,00).
AVANÇO seria ter um sindicato que incentivasse a participação dos trabalhadores na luta!!!
AVANÇO É O QUE NÓS QUEREMOS e que só será possível com a união e luta dos trabalhadores!
Aqui não tem arrego!
Contamos com a presença de todos na próxima terça (19) as 15:00 hrs no Ministério do Trabalho para decidirmos os rumos da nossa categoria. Só a luta muda a vida !!!"
Os patrões ofereceram 8,8% de aumento no salário (Motorista: R$2.100,00; Cobrador: R$966,00 e Fiscal: R$1.358,00) e 12% no vale alimentação (R$230,00), mas a comissão de negociação, composta pelo Presidente Benilson Custódio e os diretores, Nivaldo, Irmão Júnior, Elias, Josival Costa e Batista, não aceitou a proposta. Estes valores estão a abaixo da inflação, hoje cerca de 10%, e é possível mais na negociação.
Vale lembrar que a própria classe patronal ofereceu 9,5% no salário e 27,6% no vale alimentação ano passado, mas ficou determinado no tribunal 9,30% linear. Ou seja, as empresas criaram gordura financeira durante um ano.
Colaboração: Cosme Correia e blog Mobilidade
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