A polêmica está lançada. A vereadora Michele Collins (PP) ocupou a tribuna da Câmara do Recife, recentemente, para tratar da discussão sobre religião nas escolas públicas municipais. Segundo a parlamentar, religiões de matriz africana estariam sendo debatidas em instituições desse tipo.
“Um grupo de trabalho que foi implantado em 2006 com o objetivo de debater condições raciais está discutindo religiões afrodescendentes. Entendemos a importância de tratar da cultura afro e do preconceito. Mas não se pode usar isso para levar as religiões de matriz africana para dentro das salas de aula. A cultura precisa ser disseminada, mas não é preciso entrar na religião. Isso cabe aos pais”, pontuou Michele Collins.
A vereadora ainda repercutiu um requerimento feito à Promotoria da Educação do Recife pela juíza de direito Dilza Lundgren para que fossem tomadas providências quanto à política de educação infantil para a diversidade da rede municipal de ensino. No documento, a juíza argumenta que “os pais têm o direito de que seus filhos recebam a educação moral que lhes aprouver”.
Ao ver do Projeto Fé e cidadania, religião é algo que se fala na igreja. Todo ser brasileiro tem o direito de escolher que fé quer seguir. É algo "proselitista" abordar tal fato na escola, que é um lugar público. dessa forma, deveria-se abrir espaço para todas as religiões existentes na terra. Ou até o discurso ateísta.
Com informações do recife.pe.leg.br
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