Especial Bolsa família

Enquanto a nação lembra as conquistas e lutas do 1º de maio. Fizemos uma busca na internet para saber das vantagens que o Programa social Bolsa família trouxe para os necessitados.

G1 - A presidente Dilma Rousseff anunciou no evento do Dia do Trabalho (1º de maio), em São Paulo, uma série de medidas na área social: reajuste médio de 9% para beneficiários do Bolsa Família, mais 25 mil moradias para o Minha Casa Minha Vida Entidades, prorrogação de contratos do profissionais do Mais Médicos e aumento da licença-paternidade para funcionários públicos. Também propôs a correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física.

R7 - A vendedora de doces Maria Silvani tem quatro filhos, mora em uma região pobre do Distrito Federal e recebe todo mês R$ 106 do Bolsa Família, desde 2003, quando ele foi criado no governo Lula. O marido dela também trabalha fora: é auxiliar de serviços gerais em uma empresa de Brasília. A família de Maria integra o grupo de 72% de beneficiários adultos, que, de acordo o MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome), trabalham tanto no mercado formal quanto no informal. Silvani encara o benefício como uma ajuda e, para ela, não dá para “se escorar” no Bolsa Família.

O Globo - Em quase uma década, 1,69 milhão de famílias de beneficiários saíram espontaneamente do programa, depois de declarar que tinham renda familiar acima do limite permitido, que é de R$ 140 mensais por pessoa. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome diz desconhecer, porém, quantas dessas pessoas de fato saíram porque conseguiram emprego e passaram a ganhar mais. O secretário nacional de Renda de Cidadania, Luís Henrique de Paiva, enfatiza que esses 1,69 milhão de beneficiários prestaram informações voluntariamente, durante a atualização cadastral. Segundo ele, o governo não sabe se as pessoas passaram a ter mais renda ou ocorreu uma diminuição do número de integrantes da família.

O Globo - Famílias que recebem o benefício do Bolsa Família tiveram menos filhos que a média brasileira entre os anos de 2003 e 2013. Enquanto o número de crianças de até 14 anos caiu 10,7% no país, entre os 20% mais pobres, porcentagem que coincide com o público beneficiário do programa, a queda foi ainda maior: 15,7%. Os números foram coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). No Nordeste, houve uma diminuição de 26,4% de filhos entre os mais carentes no período analisado. Em 2013, as mães com maiores dificuldades financeiras na região tinham, em média, dois filhos. No Brasil, essa média era de 1,6. 

Pragmatismo Político - A revista britânica Lancet publicou estudo que relaciona de forma conclusiva o Bolsa Família com a queda da mortalidade infantil. Dados de quase 3000 municípios brasileiros foram utilizados, no período entre 2004 e 2009. Nas cidades em que o programa tem alta cobertura, a queda geral na mortalidade infantil foi de 19,4%. Cruzando o Bolsa Família com causas específicas de morte, o impacto é ainda maior: queda de 65% nas mortes por desnutrição e 53% nas mortes por diarreia. O Bolsa Família salva vidas. Não é uma solução permanente. É uma operação de emergência, necessária hoje e todo dia. 

Quem tem direito ao Bolsa Família? 
O Bolsa Família é um programa federal destinado às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 154 mensais, que associa à transferência do benefício financeiro do acesso aos direitos sociais básicos - saúde, alimentação, educação e assistência social. 

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