Governo nega, mas infectologista afirma que microcefalia é causada pela rubéola



Apesar do Ministério da Saúde ter descartado qualquer possibilidade do surto de microcefalia estar relacionado a rubéola, a renomada infectologista Rosana Richtmann reiterou a existência de relação entre a rubéola congênita e a microcefalia. Com relação ao casos recentes, concentrados em Pernambuco, a especialista disse não acreditar na possibilidade de relação com a vacinação.

Apesar de ser considerada uma virose, em geral benigna, estudos da dra. Richtmann confirmam que a rubéola provoca várias deficiências no feto quando contraída por mulheres no início da gravidez. Além da microcefalia, pode haver retardo no crescimento intra-uterino e no desenvolvimento neuropsicomotor.

Os casos de microcefalia ainda avançam no País. Dados do Ministério da Saúde mostram que nascimentos de bebês com má-formação subiram 6,6% em uma semana, alcançado a marca de 3.174 registros, ante os 2.975 casos apresentados no boletim anterior. A doença também se espalha em território nacional. Menos de dois meses depois de o Ministério da Saúde decretar estado de emergência em virtude do aumento de nascimento de bebês com o problema em Pernambuco, os casos já alcançam 21 Unidades da Federação.

Fonte: Folha nobre

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