O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, tirando a vida de uma pessoa por hora no Brasil, mesmo período no qual outras três tentaram se matar sem sucesso.
Trata-se de um problema que se pode prevenir. O estudo e a discussão do tema é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois esta só é possível quando a população, os profissionais da saúde, os jornalistas e governantes têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas.
Hoje é sabido que se pode dar grandes passos para a redução das taxas de suicídio, começando por aceitar as pessoas tais como são, acabando com os tabus sociais, falando sobre as ideias de suicídio que as acometem. Só o fato de falarem sobre o que sentem ajuda-as a atenuar o seu nível de angústia e sentimento de isolamento. Algumas pessoas são mais ou menos vulneráveis a acontecimentos particulares de trauma, e outras podem considerar determinadas situações dolorosas como uma vivência positiva para o crescimento.
Há diversos fatores que podem levar uma pessoa ao suicídio. São de ordem psicopatológica, pessoal, psicológica e social:
Ter entre 15 e 24 anos ou mais de 45. Morte do cônjuge ou de amigos íntimos. Presença de doenças de prognóstico reservado (HIV, câncer, etc.). Hospitalizações frequentes, psiquiátricas ou não. Família desagregada: por separação, divórcio ou viuvez. Ausência de projetos de vida. Desesperança contínua e acentuada. Culpabilidade elevada por atos praticados em experiências passadas. Perdas precoces de figuras significativas (pais, irmãos, cônjuge, filhos).
É evidente que alguns assuntos poderão nunca ser completamente resolvidos com o apoio, mas um voluntário poderá ajudar através da Abordagem Centrada na Pessoa, contribuindo para que a pessoa de ideação suicida descubra que viver ainda é a melhor saída. Para mais informações, ligue 141
Com informações do CVV
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