Túnel do tempo

Reprodução do Youtube

Gerson Brenner atuou em duas produções (foto: globo)
 Rebuscando arquivos de vídeo no youtube, encontramos algo que não merece ficar no esquecimento: as minisséries evangélicas da Record, nos anos 90. Com temáticas polêmicas, as produções tinham vários assuntos como satanismo, feitiçaria, drogas, sexo ilícito... e eram exibidas às 20h com atores conhecidos do público, entre eles Patrícia de Sabrit, Gerson Brenner e Alexandre Frota. As histórias eram baseadas em testemunhos de integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus. Vamos a algumas delas:
A Filha do Demônio, exibida entre 3 a 7 de março de 1997. Apresentando Patrícia de Sabrit como protagonista; Luiz Carlos de Moraes como co-protagonista e João Vitti como antagonista principal. tema central sexo, drogas e satanismo. Olho da Terra, de 10 a 21 de março de 1997. Focada na feitiçaria.

Direito de Vencer foi a terceira produção. Exibida de 10 de abril de 1997 e 19 de junho de 1997. Assim como as antecessoras, usava um tema polêmico como gancho para divulgar a Igreja Universal do Reino de Deus. Desta vez, os temas retratados foram a esterilidade, a homossexualidade e a síndrome de Down — inclusive com uma portadora da síndrome no elenco, Vanessa de Miranda.

Uma Janela para o Céu é uma minissérie brasileira produzida pela Rede Record, exibida entre 1 de outubro de 1997 e 31 de outubro de 1997, às 20h. Tinha história voltada aos presídios. Por Amor e Ódio, exibida entre 7 de julho de 1997 e 15 de agosto de 1997.

O Desafio de Elias foi escrita por Yves Dumont, com direção de Luís Antônio Piá. A luta de Elias, um homem comum que recebeu o chamado divino para fazer prevalecer a Palavra do Deus de Israel e convencer o povo judeu de seus pecados. Enfrentando desde a altivez do rei Acabe e a devassidão de sua esposa, a má Jezabel, até o desafio de provar que o Senhor é mais poderoso e forte do que o falso deus Baal. Produção bíblica exibida na semana de Natal de 1997.

Fechando a lista vem A sétima bala, exibida de 1 a 31 de dezembro de 1998.
Paulo Cabral e Lilinha Viveiros, em depoimento à revista Contigo! de 14 de outubro de 1997, garantiam que não eram obrigados a citar a Universal em todos os capítulos. Cabral explicou que a salvação dos personagens acontecia de forma cristã, sem especificar a doutrina. As produções foram reprisadas nas madrugadas da emissora por volta de 2000, também na Rede mulher. Tiveram médias de 2 a 8 pontos no ibope medidos em São Paulo/SP.




Incluindo informações do Wikipedia sobre o diretor Atílio Riccó

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