Educação brasileira atrasada

O Brasil está mais de 20 anos atrasado em relação a países vizinhos como o Chile em termos de escolarização. O caminho é longo para se recuperar, mas possível, defendeu nesta semana Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda e vice-presidente do Conselho do Instituto Unibanco (foto).

O instituto correalizou com o jornal Folha de S.Paulo o Seminário Internacional Caminhos para a Qualidade da Educação Pública: Gestão Escolar, em São Paulo.

De acordo com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em 2013, a média de anos de estudos no Brasil era de 7,2 anos enquanto no Chile o índice chegava a 9,8 anos. Outro vizinho sul-americano, a Bolívia, tinha 9,2 anos como média de escolaridade.

Malan disse que eventos como o seminário, que teve os lugares esgotados, demonstram o interesse pelo tema e a disposição de diversos setores da sociedade de trabalhar para que o atraso seja recuperado. Para isso, o Brasil deveria se espelhar em exemplos bem-sucedidos em gestão pública da educação.

"Experiências exitosas de outros países e alguns Estados e municípios brasileiros, testadas e fundamentadas em resultados empíricos, nos indicam que caminhos devemos tomar." Seria melhor, portanto, considerar esses exemplos do que tentar "reinventar a roda".

Apesar do descaso histórico do poder público nacional com o empoderamento do cidadão, a educação foi colocada nos trilhos desde a redemocratização e que o desenvolvimento e a justiça social foram atrelados ao nível de instrução de cada brasileiro.

adaptado do JC/ foto: an.com.br

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