Onde está o lixo?

Arte: reprodução diariodepernambuco.com.br
Pegue 1% do lixo que o Recife produz diariamente e divida por três. Essa é a quantidade de material reciclado pela capital pernambucana. Pouco, não é? Matematicamente, sim. A capital tem um longo caminho caso pretenda atingir o padrão de cidades consideradas exemplos no país.
A taxa de reciclagem de Curitiba é mais de 80 vezes superior ao percentual que o Recife atinge hoje. E anote-se que evoluímos uns degraus nos cinco últimos anos, passando, como elucida reportagem do Diario de Pernambuco, de 935 toneladas para 2.849 toneladas. Inegável o crescimento, mas ela é mínima quando imaginamos as montanhas de produtos descartados inadequadamente por dia na cidade.

Sem dúvida, pingos no meio de um oceano. Lamentável saber que das milhares de toneladas jogadas fora poderia vir o sustento de centenas de famílias e menos poluição. Ao Recife, a única alternativa está em acelerar os projetos de educação ambiental e de infraestrutura para captar o material reciclável. Uma cidade que se pretende moderna precisa melhorar o destino do seu lixo. Lixo, digo, somente porque não é aproveitado.

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