ESPECIAL



AS MULHERES E A REALIDADE DO TRABALHO


A participação das mulheres no mercado de trabalho, seu perfil etário e educacional, o contingente feminino no setor público, a jornada de trabalho considerada a escolaridade, o percentual de mulheres que gostaria de trabalhar mais. Esses e outros pontos são levantados pelo IBGE no Dia Internacional da Mulher. O trabalho especial Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas tem como objetivo apresentar um panorama da mulher no mercado de trabalho. As informações usadas provêm da Pesquisa Mensal de Emprego (PME)2009, realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

  • 35,5% das mulheres tinham carteira de trabalho assinada. Já o percentual de mulheres empregadoras era de 3,6%, pouco mais da metade do verificado na população masculina (7,0%);
  • 61,2% das trabalhadoras tinham 11 anos ou mais de estudo;
  • Elas trabalharam 38,9 horas em média - continuaram trabalhando, em média, menos que os homens. Cabe esclarecer que essa queda foi ocasionada pela redução na média de horas trabalhadas pelos homens. As mulheres, (COM NÍVEL SUPERIOR) em 2009, trabalharam em média 38,9 horas, 4,6 horas a menos que os homens. Já as mulheres com 11 anos ou mais de estudo foram as únicas a aumentar a média de horas trabalhadas semanalmente, em todo o mercado de trabalho: de 38,8 horas em 2003 para 39,1 horas em 2009.
  • O rendimento continua sendo inferior ao dos homens estimado em R$ 1.097,93, continua inferior ao dos homens (R$ 1.518,31).
  • Aumentou a escolaridade das mulheres que procuram trabalho - entre o 1,057 milhão de mulheres desocupadas e procurando por trabalho, 8,1% tinha nível superior.
  • Cresceu o percentual de mulheres adultas querendo trabalhar 25 e 49 anos de idade. elas já eram mais da metade: 54,2%.

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