CURIOSIDADE

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O MACARRÃO NOSSO DO FIM DE SEMANA

A palavra "macarrão" vem do grego "makària" (caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais, cerca de 25 séculos atrás). A palavra "pasta" (massa dos italianos) vem do grego "pastillos" (pastillos é citado em seus textos por um poeta, especialista em versos culinários, o grande Horácio).

Finalmente, os latinos da época de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de "macco" (caldo de favas e massas de trigo e água.). Seguramente, da reunião dessas influências, aparecem na Ilha da Sicília, cerca de mil anos atrás, o verbo "maccari" (significa esmagar ou achatar com muita força).



Na versão mais comum, o macarrão teria chegado ao Ocidente em 1295, pelas mãos de Marco Polo, mercador veneziano que visitou a China, onde passou 17 anos e teria conhecido a iguaria. Mas, na verdade, isso não passa de uma lenda difundida a partir dos Estados Unidos no final do século 19, Entretanto, na Itália, em 1279, foi registrada, em um inventário, que soldado genovês, Ponzio Bastione, deixava à família uma "cesta de massas".

A palavra utilizada no inventário era macaronis, que seria derivada do verbo maccari, de um antigo dialeto da Sicília, que significa achatar que, por sua vez, vem do grego makar, que quer dizer sagrado.  O termo macarrão foi usado na Idade Média para indicar vários tipos de massas.

A versão mais aceita pelos historiadores até a descoberta dos arqueólogos chineses  em 2005 afirmava que os árabes são os verdadeiros pais do macarrão, levando-o à Sicília no século 9, quando conquistaram a maior ilha italiana. Era uma massa 



No Brasil, aliás como em boa parte do mundo, o macarrão chegou pelas mãos dos imigrantes italianos, na segunda metade do século 19 e foi facilmente assimilado e introduzido nos nossos hábitos alimentares, principalmente na região Sul do país. O crescente interesse da população pelo produto, fez surgir pequenas fábricas de macarrão, que tinham sempre como mão de obra a família italiana. E, foi assim, com uma produção rudimentar, de baixo volume e bem caseira, até começarem a surgir as primeiras indústrias de massas alimentícias, que, nos dias atuais, possuem modernas máquinas e alta tecnologia e respondem pela terceira maior produção do mundo.

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